sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Meditação Andando

Eu adoro o escritor Paulo Coelho e é por isso que recebo uma newsletter do seu blog "Guerreiro da Luz". Recebe uma mensagem há algum tempo que adorei, principalmente de um excerto de um livro de um monge budista chamado Thich Nhat Hanh. Aqui fica para todos vós:
1] Você já chegou. Portanto, sinta o prazer em cada passo, e não fique preocupado com as coisas que ainda tem que superar. Não temos nada diante de nós, apenas um caminho para ser percorrido a cada momento com alegria. Quando praticamos a meditação peregrina, estamos sempre chegando, nosso lar é o momento atual, e nada mais.
2] Por causa disso, sorria sempre enquanto andar. Mesmo que tiver que forçar um pouco, e achar-se ridículo. Acostume-se a sorrir, e terminará alegre. Não tenha medo de mostrar seu contentamento.
3] Se pensa que paz e felicidade estão sempre adiante, jamais conseguirá atingi-las. Procure entender que ambas são suas companheiras de viagem.
4] Quando anda, está massageando e honrando a terra. Da mesma maneira, a terra está procurando ajudá-lo a equilibrar seu organismo e sua mente. Entenda esta relação, e procure respeitá-la – que seus passos sejam dados com a firmeza de um leão, a elegância de um tigre, a dignidade de um imperador.
5] Preste atenção ao que acontece a sua volta. E concentre-se em sua respiração – isso o ajudará a libertar-se dos problemas e das ansiedades que tentam acompanhá-lo em seu caminho.
6] Ao caminhar, não é apenas você que está se movendo, mas todas as gerações passadas e futuras. No mundo chamado de “real” o tempo é uma medida, mas no verdadeiro mundo não existe nada além do momento presente. Tenha plena consciência que tudo que já aconteceu e tudo o que acontecerá está em cada passo seu.
7] Divirta-se. Faça da meditação peregrina um constante encontro consigo mesmo; jamais uma penitência em busca de recompensas. Que sempre cresçam flores e frutas nos lugares onde seus pés tocaram.
Foi tirado daqui:

sábado, 22 de setembro de 2007

Só...

Há dias em que nada parece dar certo. Que por mais que façamos ou por mais que nos esforçamos a vida parece andar para trás. Por vezes parece que lutamos, que esbracejamos para nos manter à tona de água mas assim que temos a cabeça fora de água, lá vem mais uma onda que nos empurra para baixo. E quando tudo parece que vai melhorar, pimba, lá somos puxados para baixo, outra vez.
Há dias que só apetece desaparecer do mapa, para um lugar bem distante onde não conhecemos ninguém e ninguém nos conhece. Costumo dizer que vou para a Austrália, ver os cangurus saltar, porque pelo menos estes não chateam.
Há dias que apetece estar só, sem niguém ao redor. Sem falar ou ver ninguém, tipo retiro monástico com direito a voto de silêncio. Só, com os nossos pensamentos, com as nossas dúvidas, com as nossas incertezas, com os nossos sonhos, com os nossos desejos... simplesmente só...
Eu tenho uma necessidade muito grande de estar só, de um período de reflexão, de um período de autoconhecimento, simplesmente de estar comigo mesma... para recarregar as baterias, para acertar os ponteiros da vida, simplesmente parar, desacelerar, encontrar equilíbrio... É uma necessidade visceral, como respirar, comer ou dormir...
Talvez seja por isso que eu tenha estes dias... estes dias em que nada parece dar certo... só porque necessito de estar SÓ!!!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Solidão vista por Chico Buarque

Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isso.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa ALMA!!!


Francisco Buarque da Holanda

sábado, 8 de setembro de 2007

Oração I

"Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que eu não posso mudar... coragem para mudar as que eu posso... e sabedoria para distinguir umas das outras. "