quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009


"Vivemos num mundo muito estranho. Dispomos de meios que nos permitem enviar mensagens para todo o mundo com uma precisão milimétrica, contudo, sentimos dificuldade em atravessar a rua para darmos as boas-vindas a um novo vizinho. Passamos mais tempo a ver televisão do que a estabelecer uma boa relação com os nossos filhos. Dizemos que queremos mudar o mundo, mas não temos a mínima intenção de mudar a nossa maneira de ser. E depois, quando o sol começa a pôr-se nas nossas vidas, é que permitimos a nós próprios algum tempo de reflexão mais profunda, é que vislumbramos fugazmente as alegrias de que poderíamos ter desfrutado, a generosidade que poderíamos ter demonstrado para com os outros e as pessoas que poderíamos ter sido. Mas nessa altura já é tarde de mais." Robin S. Sharma

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

"Cultivar amizades fortes e duradouras é imprescindível para se alcançar a felicidade e viver a vida com alegria. Estudos recentes revelam que as pessoas que têm círculos mais alargados de amigos e familiares vivem durante mais tempo, riem-se mais vezes e têm menos preocupações. Mas as amizades, como todas as outras coisas boas que existem na vida, carecem de tempo, energia e empenho para se consolidarem. Para cimentar amizades mais profundas, é preciso que se disponha a sair da sua zona de conforto, a quebrar o gelo em relação a pessoas que talvez não conheça muito bem e a mostrar um calor humano que seja sincero. Se lançar à terra as sementes da amizade, terá todas as possibilidades de colher grandes amigos." Robin S. Sharma

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

domingo, 6 de dezembro de 2009


"Concentre-se no restabelecimento da relação consigo mesmo. Trate de se familiarizar com os seus valores mais genuínos e arreigados e com as suas preferências e prioridades, ou seja, com tudo aquilo que a sua consciência lhe diz que são os valores mais nobres - e não com aquilo que os outros lhe ensinaram que era mais importante. E nunca se esqueça de que não pode dar aquilo que não possui. Para poder amar os seus semelhantes, terá de começar por se amar a si próprio. Robin S. Sharma

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


"As pequenas coisas são as grandes coisas. Que pequenas acções poderá pôr em prática hoje mesmo, a fim de aprofundar os laços de união que existem entre si e as outras pessoas a quem dá mais valor? Que actos aleatórios de generosidades, assim como de beleza, poderá oferecer a uma pessoa que desconhece, esforçando-se para que o dia dessa pessoa seja um pouco melhor? A ironia que reside em mostrar mais compaixão é o facto de o acto em si - o acto de dar aos outros - ter o condão de fazer com que também se sinta melhor consigo próprio." Robin S. Sharma

domingo, 22 de novembro de 2009


"A maneira como iniciar o seu dia determinará a forma como o viverá. Os primeiros 30 minutos depois de despertar são «Os 30 minutos de Platina», uma vez que constituem, verdadeiramente, os momentos mais importantes do seu dia, assumindo uma profunda influência na qualidade de todos os minutos seguintes. Se tiver o discernimento e a autodisciplina suficientes para assegurar que, durante este período-chave, só terá pensamentos puros e que as suas acções se revestirão da maior nobreza, aperceber-se-á de que os seus dias se desenrolarão de um modo absolutamente maravilhoso."

Robin S. Sharma

sábado, 14 de novembro de 2009

Encruzilhadas


Há momentos na vida que temos de parar e pensar se o rumo que esta está a tomar é aquele que queremos para nós... se constatamos que este rumo não é o que pretendemos o que podemos fazer?
Há vários caminhos a tomar: podemo-nos resignar e continuar com a mesma vidinha de sempre; podemos começar a lutar para voltarmos ao rumo pretendido; também podemos parar, traçar novos objectivos, novas metas e irmos à luta...
Vai haver sempre encruzilhadas na nossa vida mas cabe a nós e apenas a nós, saber qual o rumo que queremos ou que devemos tomar... a vida é nossa e não podemos delegar as nossas decisões aos outros... boas ou más são as nossas decisões...
Há que ter em conta que tudo acontece por uma razão e que só vivemos o que é para nós e que por vezes é preciso reformular metas e objectivos porque tudo muda, e o que era bom para nós a algum tempo atrás pode não servir de nada agora...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009


"O período de 10 minutos que antecede a altura de adormecer e o período de 10 minutos que sucede o momento de acordar influenciam profundamente o seu subconsciente. Durante estes dois períodos de tempo, o acesso à sua mente só deve ser permitido aos pensamentos mais inspiradores e serenos." Robin S. Sharma

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"Segundo a U. S. News & World Report, ao longo do curso de toda a nossa vida, passaremos 8 meses a abrir publicidade que nos colocam na caixa do correio e que não solicitámos, 2 anos a retribuir telefonemas infrutiferamente e 5 anos em filas. Face a esta realidade absolutamente assombrosa, uma das maneiras mais simples, ainda que mais inteligentes, de estabelecermos estratégias de gestão de tempo é nunca nos deslocarmos para lugar nenhum sem nos fazermos acompanhar de um livro. Enquanto os outros que estão na fila reclamam, o leitor estará a desenvolver e a alimentar a sua mente com um regime rico em ideias que se encontram em livros de boa qualidade." Robin S. Sharma


Há anos que eu faço isso, ando sempre com um livro dentro da mala. Actualmente estou a ler "Testemunhos da China" da Xinran, e tu, que livro andas a ler de momento?!?

domingo, 8 de novembro de 2009


"Adquira paixão pela aprendizagem. Leia com regularidade. Ler durante 30 minutos diariamente é um hábito que produzirá resultados prodigiosos. Mas não se limite a ler o que estiver mais à mão. Seja muito selectivo quanto ao que coloca no jardim dos seus pensamentos. Terá de ser algo substancialmente nutritivo. Opte por conteúdos que melhorem tanto a sua qualidade de vida como o seu próprio ser. Qualquer coisa que o inspire e eleve o seu espírito." Robin S. Sharma

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Hoje SALVEI UM CAGARRO E FIZ UM AMIGO!!!

Hoje eu SALVEI UM CAGARRO...
No passeio do Hotel VIP estava um cagarro desorientado que caminhava para a Rotunda. Fui à recepção do Hotel informar-lhe do facto e ver se tinham uma caixa de cartão. As receptionistas mostraram-se muito cooperantes e arranjaram a caixa. Pedi-lhes que telefonassem para a GNR porque não tinhamos o número da SOS CAGARRO e enquanto fui lá fora buscar o cagarro elas telefonaram para as autoridades que se prontificaram a ir buscar a ave. E como nos ensina a campanha, tapei-o com um casaco e coloquei-o dentro da caixa, com a ajuda de duas amigas que impediram a ave de entrar na rotunda. Deixei-o na recepção para depois o irem recolher e lá fui à minha formação. Quando saí informaram-me que os Vigilantes da Natureza já o tinham ido buscar.
É de louvar o bom trabalho e profissionalismo das recepcionistas que não hesitaram nem por um minuto perante a solicitação da ajuda.
... Hoje FIZ UM AMIGO!!!


CAMPANHA SOS CAGARRO

sábado, 17 de outubro de 2009

JukeBox




My Love

My love we have seen it all
The endless confession
The rise and fall
As fragile as a child
But lately I’m sorry I can’t hold a smile

But I stand tall to get by
No matter how hard I try to hide
Did you know I take the time for you
Did you know that I would see you through
Did you know that I would play the part
I must have made it clear right from the start

My love can you give me strength
Somehow I forgot how to ease my pain
I know I’m right where I belong
Something from nothing never proved me wrong

But I stand tall to get by
No matter how hard I try to hide
But did you know I take the time for you
Did you know that I would see you through
Did you know that I would play the part
I must have made it clear right from the start

I would share my whole life with you
Would you do the same for me
I would give all I am to you
Would you do the same for me

And I will stand tall to get by
No matter how hard I try to hide
Could you see I could break
Did you notice all my mistakes
There were times I could feel you read my mind

But did you know I take the time for you
Did you know that I could see right through
Did you know that I would play the part
I know I made it clear right from the start

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Nada Fica

Nada fica de nada. Nada somos.
Um pouco ao sol e ao ar nos atrasamos
Da irrespirável treva que nos pese
Da humilde terra imposta,
Cadáveres adiados que procriam.

Leis feitas, estátuas vistas, odes findas
Tudo tem cova sua. Se nós, carnes
A que um íntimo sol dá sangue, temos
Poente, por que não elas?
Somos contos contando contos, nada.

Fernando Pessoa

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Barracas no Campo de São Francisco

"As barracas que serviram de apoio às noites de verão do Campo de São Francisco em Ponta Delgada continuam por desmontar. A câmara garante que as barracas vão ser retiradas nos próximos dias.
(As noites de verão terminaram no passado dia 20 de Setembro. Mais de três semanas depois as barracas continuam montadas no Campo de São Francisco.
Contactada pela RTP Açores a Câmara de Ponta Delgada lembra que o fim das noites de verão coincidiu com o inicio do ano lectivo e acrescenta que as barracas ainda não foram retiradas porque os responsáveis pela área da logística estiveram ocupados com a realização dos habituais trabalhos de manutenção nas escolas do concelho.
A autarquia garante que as barracas vão começar a ser retiradas ainda hoje.
Mais preocupante que a presença das barracas é o lixo que se vai acumulando atrás das barracas e até no coreto do Campo de São Francisco. Um cenário de abandono pouco agradável à vista que contrasta como ambiente de festa que durante o verão anima um dos espaços mais emblemáticos da cidade de Ponta Delgada.)"

Telejornal 14 Outubro 2009 - RTP Açores







Agora pergunto-me, os trabalhos de manutenção das escolas do concelho não são feitas durante as férias lectivas?? Será que nestas últimas 3 semanas os responsáveis pela área da logística não estiveram ocupados com outro assunto, nomeadamente com a campanha da "MADRINHA"!?!
por vezes tenho vontade de fugir...

fugir sem nunca parar...

fugir para além do infinito...

onde me encontrasse para além de mim...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

11 de Outubro Eleições Autárquicas:
NÃO DEIXEM DE EXERCER O VOSSO DIREITO E DEVER COMO CIDADÃOS!!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Hoje em Ponta Delgada 2...

Este é o nosso presente e futuro Primeiro-ministro...


Hoje em Ponta Delgada 1...

Costa Atlantida - Um navio com capacidade para mais de 2600 hóspedes e para perto de 900 membros de tripulação, hoje esteve atracado nas Portas do Mar em Ponta Delgada.






sábado, 12 de setembro de 2009

Poema aos Amigos


Não posso dar-te soluções
Para todos os problemas da vida,
Nem tenho resposta
Para as tuas dúvidas ou temores,
Mas posso ouvir-te
E compartilhar contigo.

Não posso mudar
O teu passado nem o teu futuro.
Mas quando necessitares de mim
Estarei junto a ti.

Não posso evitar que tropeces,
Somente posso oferecer-te a minha mão
Para que te sustentes e não caias.

As tuas alegrias
Os teus triunfos e os teus êxitos
Não são os meus,
Mas desfruto sinceramente
Quando te vejo feliz.

Não julgo as decisões
Que tomas na vida,
Limito-me a apoiar-te,
A estimular-te
E a ajudar-te sem que me peças.

Não posso traçar-te limites
Dentro dos quais deves atuar,
Mas sim, oferecer-te o espaço
Necessário para cresceres.

Não posso evitar o teu sofrimento
Quando alguma mágoa
Te parte o coração,
Mas posso chorar contigo
E recolher os pedaços
Para armá-los novamente.

Não posso decidir quem foste
Nem quem deverás ser,
Somente posso
Amar-te como és
E ser teu amigo.

Todos os dias, penso
Nos meus amigos e amigas,
Não estás acima,
Nem abaixo nem no meio,
Não encabeças
Nem concluís a lista.
Não és o número um
Nem o número final.

E tão pouco tenho
A pretensão de ser
O primeiro
O segundo
Ou o terceiro
Da tua lista.
Basta que me queiras como amigo

Dormir feliz.
Emanar vibrações de amor.
Saber que estamos aqui de passagem.
Melhorar as relações.
Aproveitar as oportunidades.
Escutar o coração.
Acreditar na vida.

José Luís Borges


Para as melhores amigas do mundo que eu tanto adoro...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Mensagem a um desconhecido



Teu bom pensamento longínquo me emociona.
Tu, que apenas me leste,
acreditaste em mim, e me entendeste profundamente.

Isso me consola dos que me viram,
a quem mostrei toda a minha alma,
e continuaram ignorantes de tudo que sou,
como se nunca me tivessem encontrado.

Cecília Meireles

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

o grande pássaro


no tempo de uma mão acontecem
vidas inteiras: a solidão, o milagre
do amor, corpos que se evadem
do papel e se aninham entre os dedos,
e engendam connosco monstros na noite.


até à página em que o grande pássaro
nos transporta, no silêncio do seu voo,
para a imensa hora azul, aquela linha
secreta do encontro das sombras,
e, num dizer mudo de asas, nos põe no colo
o livro onde, finalmente, viveremos


Renata Correia Botelho

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Só tenho vontade de fugir...

domingo, 5 de julho de 2009

"É absolutamente compreensível que o sofrimento não nos agrade quando nos bate à porta, mas a verdade é que nos faz muito bem: racha a concha que reveste o nosso coração e despoja-nos das mentiras a que nos agarrámos no que respeita à pessoa que somos, à razão porque estamos neste mundo e ao modo como este nosso mundo extraordinário funciona realmente."
Robin S. Sharma

sábado, 20 de junho de 2009


«O acto sexual é para ter filhos» - disse na Assembleia da República, no dia 3 de Abril de 1982, o então deputado do CDS João Morgado num debate sobre a legalização do aborto.
A resposta de Natália Correia, em poema - publicado depois pelo Diário de Lisboa em 5 de Abril desse ano - fez rir todas as bancadas parlamentares, sem excepção, tendo os trabalhos parlamentares sido interrompidos por isso:


Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.


( Natália Correia - 3 de Abril de 1982 )

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Movimento pela igualdade no acesso ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo

"A igualdade no acesso ao casamento civil é uma questão de justiça que merece o apoio de todas as pessoas que se opõem à homofobia e à discriminação. Partindo da sociedade civil, a luta pelo acesso ao casamento para casais de pessoas do mesmo sexo em Portugal conta neste momento com um crescente apoio político e social. Nós, cidadãos e cidadãs que acreditamos na igualdade de direitos, de dignidade e reconhecimento para todas e todos nós, para as/os nossas/os familiares, amigas/os, e colegas, juntamos as nossas vozes para manifestarmos o nosso apoio à igualdade.
Exigimos esta mudança necessária, justa e urgente porque sabemos que a actual situação de desigualdade fractura a sociedade entre pessoas incluídas e pessoas excluídas, entre pessoas privilegiadas e pessoas marginalizadas; Porque sabemos que esta alteração legal é uma questão de direitos fundamentais e humanos, e de respeito pela dignidade de todas as pessoas; Porque sabemos que é no reconhecimento pleno da vida conjugal e familiar dos casais do mesmo sexo que se joga o respeito colectivo por todas as pessoas, independentemente da orientação sexual, e pelas famílias com mães e pais LGBT, que já são hoje parte da diversidade da nossa sociedade; Porque sabemos que a igualdade no acesso ao casamento civil por casais do mesmo sexo não afectará nem a liberdade religiosa nem o acesso ao casamento civil por parte de casais de sexo diferente; Porque sabemos que a igualdade nada retira a ninguém, mas antes alarga os mesmos direitos a mais pessoas, acrescentando dignidade, respeito, reconhecimento e liberdade."
Assine a petição:

terça-feira, 9 de junho de 2009


"Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria aceso o sentimento de amar
a vida dos seres humanos.

A consciência de aprender tudo
o que foi ensinado pelo tempo a fora.

Lembraria os erros que foram cometidos
para que não mais se repetissem.

A capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você se pudesse,
o respeito àquilo que é indispensável:

Além do pão, o trabalho.

Além do trabalho, a acção.

E, quando tudo mais faltasse, um segredo:

o de buscar no interior de si mesmo
a resposta e a força para encontrar a saída."

Gandhi

sexta-feira, 5 de junho de 2009


"As pessoas verdadeiramente bem-sucedidas nunca procuram ser como as demais. Pretendem, antes, ser superiores à pessoa que eram antigamente. Não corra contra os outros. Corra contra si próprio. Limite-se a decidir ser melhor do que era ontem e as coisas extraordinárias ser-lhe-ão reveladas."
Robin S. Sharma

quarta-feira, 3 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

"A maior parte das pessoas passa mais tempo a idealizar as suas férias de Verão do que a planear a sua vida. Reflicta bem sobre a sua existência. Pergunte a si próprio:«Como é que devo viver?» Interrogue-se sobre o destino que lhe está reservado, sobre as coisas que não continuará a tolerar na sua vida e determine os padrões de excelência que passará a exigir de si próprio." Robin S. Sharma

segunda-feira, 25 de maio de 2009


"As lagartas não conseguem permanecer nos seus casulos para sempre. A borboleta tem de sair quando chegar a hora certa. Só precisa de confiar no sentido de oportunidade da Natureza, pois não se regula pelo mesmo relógio que nos orienta. Nunca se esqueça disso. Os seus pesares passarão - é o que acontece inevitavelmente."

Robin Sharma

segunda-feira, 18 de maio de 2009


"Só os ignorantes procuram imitar o comportamento dos outros. Os homens inteligentes não perdem o seu tempo com isso, e desenvolvem as suas habilidades pessoais; sabem que não existem duas folhas iguais numa floresta de cem mil árvores. Não existem duas viagens iguais no mesmo Caminho."
Sábio Sufi Hafik

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Para pensar...



Quantas vezes olhamos para o lado?!?! Quantas vezes fingimos não ver?!?!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

"Todos, caso desejem percorrer o caminho dos seus destinos rumo ao expoente máximo das suas vidas, têm de adquirir apreço pela sabedoria e ânsia por compreenderem tudo o que constitui a nossa existência. Este mundo seria um lugar muito melhor se todos nos transformássemos em filósofos, ponderadamente - e sagazmente - empenhados no processo de moldar existências mais gratificantes e significativas."
Robin S. Sharma

sexta-feira, 17 de abril de 2009


"Se optar por crescer e caminhar em direcção aos seus medos, deslocar-se-á gradualmente até planos cada vez mais elevados de liberdade pessoal e grandeza individual. Terá a possibilidade de descobrir o que a vida é na sua essência. Começará a tomar conhecimento das verdades universais e das leis naturais que governam o funcionamento do mundo. Quando estiver na posse destes conhecimentos, poderá continuar a optar por se pautar por eles. Quando se colocar em sintonia com as leis naturais que regem o mundo, automaticamente a sua vida resultará."
Robin S. Sharma

domingo, 12 de abril de 2009


"A menos que reduza as suas necessidades, nunca se sentirá preenchido. Assemelhar-se-á sempre ao jogador de Las Vegas que se mantém junto da roleta «apenas para ver dar mais uma volta», na esperança de que pare no seu número da sorte. Há-de querer possuir sempre mais do que aquilo que já possui. A felicidade duradoura não surge através do trabalho que desenvolve nem do cumprimento das suas tarefas, que têm como finalidade concretizar os seus sonhos. Não pode limitar a sua felicidade a encontrar o ilusório pote de ouro no fim do arco-íris. A jornada é sempre mais importante do que o fim da mesma."

Robin S. Sharma

terça-feira, 7 de abril de 2009


"Deixe de se preocupar em tentar encontrar o seu destino. Utilize o seu tempo para se conhecer. Despoje-se da máscara que mostra ao mundo e comece a fazer uma introspecção profunda para ficar a conhecer a pessoa que realmente é."
Robin S. Sharma

quarta-feira, 1 de abril de 2009


"Na qualidade de seres humanos, temos tendência para dizer à vida que preste atenção ao que desejamos. Mas a vida não funciona desta maneira. Dá-nos aquilo de que precisamos e o que é melhor para nós - aquilo que serve os nossos interesses. A sua existência resultará muito melhor assim que começar a dar ouvidos à vida. Permita que esta conduza, em vez de tentar remar contra a maré" Robin S. Sharma

segunda-feira, 30 de março de 2009


"Hoje é um bom dia para elogiar um "inimigo". Sim, um "inimigo". Não se contenha em valorizar quem tem um conflito consigo. Por vezes, é na animosidade que se encontra a amizade. Um elogio honesto merecerá o respeito da pessoa em questão. Se, com este seu gesto, não houver evolução positiva, evite perder mais tempo, pelo menos até ao dia em que o "outro" entender que, afinal, a inimazidade não é o melhor dos "aliados". Fomente a união."

Íris de Luz

sexta-feira, 27 de março de 2009

quarta-feira, 25 de março de 2009


“O leitor é muito mais relevante do que alguma vez sonhou poder ser. Apesar do que estiver a acontecer na sua vida neste preciso momento, acredite que tudo se resolverá a seu contento, revelando-se de forma a servir os seus melhores interesses.
É possível que a situação não lhe pareça muito promissora, mas é exactamente aquilo que tem de aprender para poder crescer como pessoa, passando a ser o que está destinado a ser.
Tudo o que acontece na sua existência foi perfeitamente orquestrado, a fim de estimular um processo evolutivo como ser humano elevado ao expoente máximo, ajudando-o também a aproximar-se do seu verdadeiro poder.
Aprenda as lições que a vida lhe ensina e dê-lhe a oportunidade de o levar até onde está destinado a ir, pois a vida tem em vista os seus interesses.”
Robin S. Sharma

sábado, 21 de março de 2009

21 Março - Dia Mundial da Poesia

"Saudade
De mim, de ti, de nós, dos outros
O tempo revela-se a cada instante
Inseparável da perda, inimigo do esquecimento
Não cura tudo, apenas o que queremos que cure
Passa por nós como se fossemos pequenas gotas de chuva
Acaricia-nos como a brisa de Verão num final de tarde
Dá-nos alento
Desespera-nos
Brinca como uma criança teimosa
Corremos atrás dele como se fosse uma fonte de energia inesgotável
Por vezes ignorámo-lo
Deixámo-lo a rir-se de nós
Com a indiferença de quem não vê, de quem não sente
Ele é omnipresente, tal como ela
A saudade
Eternamente insatisfeita
Perpetuada pelo tempo"

Sara Almeida Santos

sexta-feira, 20 de março de 2009

"Ler o livro de outra pessoa é um reflexo da verdade desta. Ouvir um certo orador durante um seminário significa que ouvirá a verdade deste, assim como a sua filosofia, sobre o mundo e a vida em si, o que poderá ser óptimo nesta fase do seu percurso. Inteirar-se do que os outros pensam ajudá-lo-á a decifrar verdadeiramente os seus próprios pensamentos. Mas não cometa o erro de acreditar que a verdade de outra pessoa é, obrigatoriamente, a sua própria verdade. O sucesso genuíno manifesta-se a partir do momento em que começar a viver em conformidade com a sua filosofia de vida. Confie em si próprio para se encaminhar rumo onde sonha poder estar."
Robin S. Sharma

quarta-feira, 18 de março de 2009


"Hoje é um bom dia para mostrar a sua personalidade e as suas convicções.
Não deve passar a vida a reclamar, principalmente porque isso implica um estado negativo que não ajuda, pelo contrário.
Faça notar o seu ponto de vista, principalmente naquilo que o afecta, prejudica ou impede que retire um melhor partido.
Se for para seu bem ou para o bem geral, faça ver, "por A mais B" o que é mais importante ou está certo.
Aprenda a "reclamar"."
Íris de Luz

terça-feira, 17 de março de 2009


“O que o faz progredir na vida não é a sua pessoa. É, isso sim, o que pensa que não é. É o que se passa no seu mundo interior que o impede de vir a ter tudo o que deseja no seu mundo exterior. A partir do momento em que for capaz de adquirir esta capacidade de discernimento em toda a sua globalidade, e ao tomar a decisão terminante de libertar a sua mente de todos os seus pensamentos limitadores, aperceber-se-á, quase de imediato, das melhorias que se verificarão nas suas circunstâncias pessoais.”

Robin S. Sharma

domingo, 15 de março de 2009


"Para ser grande, sê inteiro. Nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lado a lua toda brilha, porque alta vive." Fernando Pessoa

quarta-feira, 11 de março de 2009


"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo de hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar."


Neruda

segunda-feira, 2 de março de 2009

"Quando vamos ao encalço daquilo que desejamos, com um amor e uma abandono incondicionais, estamos a recorrer à energia que deu origem às estrelas e aos mares. É uma espécie de magia que começa a entrar na nossa vida, permitindo que aconteçam coisas que desafiam a nossa capacidade de compreensão. Os sinais começam a aparecer, indicando que nos encontramos no caminho certo."

Robin Sharma

domingo, 22 de fevereiro de 2009

"Quiero que me oigas, sin juzgarme.
Quiero que opines, sin aconsejarme.
Quiero que confíes en mi, sin exigirme.
Quiero que me ayudes, sin intentar decidir por mi
Quiero que me cuides, sin anularme.
Quiero que me mires, sin proyectar tus cosas en mi.
Quiero que me abraces, sin asfixiarme.
Quiero que me animes, sin empujarme
Quiero que me sostengas, sin hacerte cargo de mi.
Quiero que me protejas, sin mentiras.
Quiero que te acerques, sin invadirme.
Quiero que conozcas las cosas mías que más te disgusten,
que las aceptes y no pretendas cambiarlas.
Quiero que sepas, que hoy,
hoy podés contar conmigo.
Sin condiciones."

Jorge Bucay

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

"Pesa-me, inteira, a flor que falta
Para a roseira ficar mais alta.
Pesa-me a Lua! E a noite vem,
De espada nua, buscar alguém…
Pesa-me a neve. Ou a montanha?
Dizem que é leve. Mas, é tamanha!
Chumbo ou veludo. Seja o que for!
Pesa-me tudo menos a dor."

Pedro Homem de Mello

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Yes We Can...


Meus caros cidadãos:

Aqui estou hoje, humilde perante a tarefa à nossa frente, grato pela confiança que depositaram em mim, consciente dos sacrifícios que os nossos antepassados enfrentaram. Agradeço ao Presidente Bush pelo seu serviço à nossa nação, assim como a generosidade e a cooperação que demonstrou durante esta transição.

Quarenta e quatro americanos fizeram até agora o juramento presidencial. Os discursos foram feitos durante vagas de crescente prosperidade e águas calmas de paz. No entanto, muitas vezes a tomada de posse ocorre no meio de nuvens espessas e furiosas tempestades. Nesses momentos, a América perseverou não só devido ao talento ou à visão dos que ocupavam altos cargos mas porque Nós o Povo permanecemos fiéis aos ideais dos nossos antepassados e aos nossos documentos fundadores.

Assim tem sido. E assim deve ser com esta geração de americanos.

Que estamos no meio de uma crise, já todos sabem. A nossa nação está em guerra, contra uma vasta rede de violência e ódio. A nossa economia está muito enfraquecida, consequência da ganância e irresponsabilidade de alguns, mas também nossa culpa colectiva por não tomarmos decisões difíceis e prepararmos a nação para uma nova era. Perderam-se casas; empregos foram extintos, negócios encerraram. O nosso sistema de saúde é muito oneroso; para muita gente as nossas escolas falharam; e cada dia traz-nos mais provas de que o modo como usamos a energia reforça os nossos adversários e ameaça o nosso planeta.

Estes são indicadores de crise, resultado de dados e de estatística. Menos mensurável mas não menos profunda é a perda de confiança na nossa terra - um medo incómodo de que o declínio da América é inevitável, e que a próxima geração deve baixar as expectativas.

Hoje eu digo-vos que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios e são muitos. Não serão resolvidos facilmente nem num curto espaço de tempo. Mas fica a saber, América - eles serão resolvidos.

Neste dia, unimo-nos porque escolhemos a esperança e não o medo, a unidade de objectivo e não o conflito e a discórdia

Neste dia, viemos para proclamar o fim dos ressentimentos mesquinhos e falsas promessas, as recriminações e dogmas gastos, que há tanto tempo estrangulam a nossa política.

Continuamos a ser uma nação jovem, mas nas palavras da Escritura, chegou a hora de pôr as infantilidades de lado. Chegou a hora de reafirmar o nosso espírito de resistência, de escolher o melhor da nossa história; de carregar em frente essa oferta preciosa, essa nobre ideia, passada de geração em geração; a promessa de Deus de que todos somos iguais, todos somos livres, e todos merecemos uma oportunidade de tentar obter a felicidade completa.

Ao reafirmar a grandeza da nossa nação, compreendemos que a grandeza nunca é um dado adquirido. Deve ser conquistada. A nossa viagem nunca foi feita de atalhos ou de aceitar o mínimo. Não tem sido o caminho dos que hesitam – dos que preferem o divertimento ao trabalho, ou que procuram apenas os prazeres da riqueza e da fama. Pelo contrário, tem sido o dos que correm riscos, os que agem, os que fazem as coisas – alguns reconhecidos mas, mais frequentemente, mulheres e homens desconhecidos no seu labor, que nos conduziram por um longo e acidentado caminho rumo à prosperidade e à liberdade.

Por nós, pegaram nos seus parcos bens e atravessaram oceanos em busca de uma nova vida.

Por nós, eles labutaram em condições de exploração e instalaram-se no Oeste; suportaram o golpe do chicote e lavraram a terra dura. Por nós, eles combateram e morreram, em lugares como Concord e Gettysburg; Normandia e Khe Sahn.

Tantas vezes estes homens e mulheres lutaram e se sacrificaram e trabalharam até as suas mãos ficarem ásperas para que pudéssemos viver uma vida melhor. Eles viram a América como maior do que a soma das nossas ambições individuais; maior do que todas as diferenças de nascimento ou riqueza ou facção.

Esta é a viagem que hoje continuamos. Permanecemos a nação mais poderosa e próspera na Terra. Os nossos trabalhadores não são menos produtivos do que eram quando a crise começou. As nossas mentes não são menos inventivas, os nossos produtos e serviços não são menos necessários do que eram na semana passada ou no mês passado ou no ano passado. A nossa capacidade não foi diminuída. Mas o nosso tempo de intransigência, de proteger interesses tacanhos e de adiar decisões desagradáveis – esse tempo seguramente que passou.

A partir de hoje, devemos levantar-nos, sacudir a poeira e começar a tarefa de refazer a América.

Para onde quer que olhamos, há trabalho paraa fazer. O estado da economia pede acção, corajosa e rápida, e nós vamos agir – não só para criar novos empregos mas para lançar novas bases de crescimento. Vamos construir estradas e pontes, redes eléctricas e linhas digitais que alimentam o nosso comércio e nos ligam uns aos outros.

Vamos recolocar a ciência no seu devido lugar e dominar as maravilhas da tecnologia para elevar a qualidade do serviço de saúde e diminuir o seu custo. Vamos domar o sol e os ventos e a terra para abastecer os nossos carros e pôr a funcionar as nossas fábricas. E vamos transformar as nossas escolas e universidades para satisfazer as exigências de uma nova era.

Podemos fazer tudo isto. E tudo isto iremos fazer. Há alguns que, agora, questionam a escala das nossas ambições – que sugerem que o nosso sistema não pode tolerar muitos planos grandiosos. As suas memórias são curtas. Esqueceram-se do que este país já fez; o que homens e mulheres livres podem fazer quando à imaginação se junta um objectivo comum, e à necessidade a coragem.

O que os cínicos não compreendem é que o chão se mexeu debaixo dos seus pés – que os imutáveis argumentos políticos que há tanto tempo nos consomem já não se aplicam. A pergunta que hoje fazemos não é se o nosso governo é demasiado grande ou demasiado pequeno, mas se funciona – se ajuda famílias a encontrar empregos com salários decentes, cuidados de saúde que possam pagar, pensões de reformas que sejam dignas. Onde a resposta for sim, tencionamos seguir em frente. Onde a resposta for não, programas chegarão ao fim.

E aqueles de nós que gerem os dólares do povo serão responsabilizados – para gastarem com sensatez, reformarem maus hábitos e conduzirem os nossos negócios à luz do dia – porque só então poderemos restaurar a confiança vital entre o povo e o seu governo.

Não se coloca sequer perante nós a questão se o mercado é uma força para o bem ou para o mal. O seu poder de gerar riqueza e de expandir a democracia não tem paralelo, mas esta crise lembrou-nos que sem um olhar vigilante o mercado pode ficar fora de controlo – e que uma nação não pode prosperar quando só favorece os prósperos. O sucesso da nossa economia sempre dependeu não só da dimensão do nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance da nossa prosperidade; da nossa capacidade em oferecer oportunidades a todos – não por caridade, mas porque é o caminho mais seguro para o nosso bem comum.

Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a escolha entre a nossa segurança e os nossos ideais. Os nossos Pais Fundadores, face a perigos que mal conseguimos imaginar, redigiram uma carta para assegurar o estado de direito e os direitos humanos, uma carta que se expandiu com o sangue de gerações. Esses ideais ainda iluminam o mundo, e não vamos abdicar deles por oportunismo.

E por isso, aos outros povos e governos que nos estão a ver hoje, das grandes capitais à pequena aldeia onde o meu pai nasceu: saibam que a América é amiga de todas as nações e de todos os homens, mulheres e crianças que procuram um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos para liderar mais uma vez.

Recordem que as primeiras gerações enfrentaram o fascismo e o comunismo não só com mísseis e tanques mas com alianças sólidas e convicções fortes. Compreenderam que só o nosso poder não nos protege nem nos permite agir como mais nos agradar. Pelo contrário, sabiam que o nosso poder aumenta com o seu uso prudente; a nossa segurança emana da justeza da nossa causa, da força do nosso exemplo, das qualidades moderadas de humildade e contenção.

Nós somos os guardiões deste legado. Guiados por estes princípios uma vez mais, podemos enfrentar essas novas ameaças que exigem ainda maior esforço – ainda maior cooperação e compreensão entre nações. Vamos começar responsavelmente a deixar o Iraque para o seu povo, e a forjar uma paz arduamente conquistada no Afeganistão. Com velhos amigos e antigos inimigos, vamos trabalhar incansavelmente para diminuir a ameaça nuclear, e afastar o espectro do aquecimento do planeta.

Não vamos pedir desculpa pelo nosso modo de vida, nem vamos hesitar na sua defesa, e àqueles que querem realizar os seus objectivos pelo terror e assassínio de inocentes, dizemos agora que o nosso espírito é mais forte e não pode ser quebrado; não podem sobreviver-nos, e nós vamos derrotar-vos.

Porque nós sabemos que a nossa herança de diversidade é uma força, não uma fraqueza. Nós somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus – e não crentes. Somos moldados por todas as línguas e culturas, vindas de todos os cantos desta Terra; e porque provámos o líquido amargo da guerra civil e da segregação, e emergimos desse capítulo sombrio mais fortes e mais unidos, não podemos deixar de acreditar que velhos ódios um dia passarão; que as linhas da tribo em breve se dissolverão; que à medida que o mundo se torna mais pequeno, a nossa humanidade comum deve revelar-se; e que a América deve desempenhar o seu papel em promover uma nova era de paz.

Ao mundo muçulmano, procuramos um novo caminho em frente, baseado no interesse mútuo e no respeito mútuo. Aos líderes por todo o mundo que procuram semear o conflito, ou culpar o Ocidente pelos males da sua sociedade – saibam que o vosso povo vos julgará pelo que construírem, não pelo que destruírem. Aos que se agarram ao poder pela corrupção e engano e silenciamento dos dissidentes, saibam que estão no lado errado da história; mas que nós estenderemos a mão se estiverem dispostos a abrir o vosso punho fechado.

Aos povos das nações mais pobres, prometemos cooperar convosco para que os vossos campos floresçam e as vossas águas corram limpas; para dar alimento aos corpos famintos e aos espíritos sedentos de saber. E às nações, como a nossa, que gozam de relativa riqueza, dizemos que não podemos mais mostrar indiferença perante o sofrimento fora das nossas fronteiras; nem podemos consumir os recursos do mundo sem prestar atenção aos seus efeitos. Porque o mundo mudou, e devemos mudar com ele.

Ao olharmos para o caminho à nossa frente, lembremos com humilde gratidão os bravos americanos que, neste preciso momento, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm alguma coisa para nos dizer hoje, tal como os heróis caídos em Arlington fazem ouvir a sua voz. Honramo-los não apenas porque são guardiões da nossa liberdade, mas porque incorporam o espírito de serviço; uma vontade de dar significado a algo maior do que eles próprios. E neste momento – um momento que definirá uma geração – é este espírito que deve habitar em todos nós. Porque, por mais que o governo possa e deva fazer, a nação assenta na fé e na determinação do povo americano.

É a generosidade de acomodar o desconhecido quando os diques rebentam, o altruísmo dos trabalhadores que preferem reduzir os seus horários a ver um amigo perder o emprego que nos revelam quem somos nas nossas horas mais sombrias. É a coragem do bombeiro ao entrar por uma escada cheia de fumo, mas também a disponibilidade dos pais para criar um filho, que acabará por selar o nosso destino.

Os nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores de que depende o nosso sucesso – trabalho árduo e honestidade, coragem e fair play, tolerância e curiosidade, lealdade e patriotismo – estas coisas são antigas. Estas coisas são verdadeiras. Têm sido a força silenciosa do progresso ao longo da nossa história. O que é pedido, então, é o regresso a essas verdades.
O que nos é exigido agora é uma nova era de responsabilidade – um reconhecimento, da parte de cada americano, de que temos obrigações para connosco, com a nossa nação, e com o mundo, deveres que aceitamos com satisfação e não com má vontade, firmes no conhecimento de que nada satisfaz mais o espírito, nem define o nosso carácter, do que entregarmo-nos todos a uma tarefa difícil.

Este é o preço e a promessa da cidadania.

Esta é a fonte da nossa confiança – o conhecimento de que Deus nos chama para moldar um destino incerto.

Este é o significado da nossa liberdade e do nosso credo – é por isso que homens e mulheres e crianças de todas as raças e todas as religiões se podem juntar em celebração neste magnífico mall, e que um homem cujo pai há menos de 60 anos não podia ser atendido num restaurante local pode agora estar perante vós a fazer o mais sagrado juramento.

Por isso, marquemos este dia com a lembrança do quem somos e quão longe fomos. No ano do nascimento da América, no mais frio dos meses, um pequeno grupo de patriotas juntou-se à beira de ténues fogueiras nas margens de um rio gelado. A capital tinha sido abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado da nossa revolução era incerto, o pai da nossa nação ordenou que estas palavras fossem lidas ao povo:

“Que o mundo que há-de vir saiba que... num Inverno rigoroso, quando nada excepto a esperança e a virtude podiam sobreviver... a cidade e o país, alarmados com um perigo comum, vieram para [o] enfrentar.”

América. Face aos nossos perigos comuns, neste Inverno das nossas dificuldades, lembremo-nos dessas palavras intemporais. Com esperança e virtude, enfrentemos uma vez mais as correntes geladas e suportemos as tempestades que vierem. Que seja dito aos filhos dos nossos filhos que quando fomos testados recusámos que esta viagem terminasse, que não recuámos nem vacilámos; e com os olhos fixos no horizonte e a graça de Deus sobre nós, levámos adiante a grande dádiva da liberdade e entregámo-la em segurança às futuras gerações.

(Tradução: PÚBLICO)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Há momentos...


Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector

sábado, 10 de janeiro de 2009

A JANELA DA VIDA


A vida toda é feita de momentos,
de alegria, ou de lamentos...
Para estes, fechamos a janela do pensamento...
Para aqueles, que lembram felicidade,
e que sempre deixam saudade
quando se vão,
abrimos a janela de nossa emoção...
Há que viver com intensidade,
os que alegram o coração...
Os tristes momentos,
que causaram padecimentos,
esquecidos devem ser...
Saibamos usar a janela de nossas lembranças...
Para quê lembrá-los...
Para quê vivenciá-los?
Janela fechada sobre eles.
Os momentos de alegria,
que nos deixaram felizes um dia,
devem ocupar nossa memória...
Janela aberta para estes...
O resto é só história... Ou estória...
Momentos... Doces momentos...
Momentos... Tristes momentos...
Quais a serem lembrados?
Quais a serem olvidados?
A janela das nossas lembranças...
Quando fechá-la?
Quando abri-la?

Marcial Salaverry