domingo, 8 de dezembro de 2013



Ser o que nasceu connosco.
Ser o que descobrimos que somos.
Ser a brutalidade da vida que nos habita.
Ser a escuridão que nos apaga o sorriso.
Ser a coragem de viver o desencanto.
Ser o que escolhemos, as sobras do que poderíamos ter sido.
Ser todas as inclinações que nos arrasam.
Ser o corpo que se deu e se derramou.
Ser tudo - e é tanto - e aguentar ser tão pouco...

És tu que eu quero, e depois?

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